Se já haviam conquistado a
E3 no ano passado com uma das apresentações mais empolgantes do evento , a polonesa
CD Projekt Red retorna à
E3 2014 para mais uma passagem marcante.
O estúdio europeu está apresentando na convenção nada menos que 45 minutos de The Witcher 3: The Wild Hunt em sessões restritas, com pelo menos três quests do RPG completas, um vislumbre maciço da escala do jogo.
A demo ao vivo começa exatamente do ponto em que a apresentação na conferência da Microsoft, no primeiro dia da E3, parou. Geralt, o "witcher" do título, leva a cabeça do monstro que caçou ao homem que a encomendou em troca de uma informação. O protagonista busca uma mulher misteriosa - e nessa demo o vemos indo de um lado a outro no vasto mundo aberto criado pela produtora fazendo favores (que quase sempre envolvem combate intenso contra monstros) atrás de pistas.
De aldeias fervilhantes em comércio e repletas de vida, com personagens não-jogadores cujas atividades e reações mudam dependendo da hora do dia ou do clima, a pântanos nojentos repletos de criaturas na neblina, seguimos Geralt nessa missão, cuja história sempre parece esconder mais do que aparenta.
"Esse é nosso maior diferencial em relação a outros RPGs", explica ao Omelete o produtor-chefe Piotr Krzywonosiuk. "A demo do ano passado foi mais focada na trama, com um ritmo mais contemplativo. Esta reflete melhor a fusão entre as mecânicas de combate e a progressão da história. A história, afinal, sempre foi nosso forte, mas agora o objetivo, nossa montanha a escalar, é mesclar essa narrativa imersiva com as possibilidades de um mundo aberto. Acho que conseguimos. Claro que quem vai dizer isso é o público, mas este é o jogo que sempre sonhamos fazer, o RPG definitivo".
Para o produtor, o poder da nova geração de consoles tornou esse sonho possível. "Antes ficávamos imaginando como seria ter poder de fogo para concretizar nossa visão. Essa mudança de geração foi o momento perfeito para nós. Temos as ferramentas que precisamos agora!", comemorou.
Entre as novidade, Krzywonosiuk aponta as opções maciças dos jogadores como um ponto a ser destacado. Da customização do personagem ao estilo de combate, passando pelas decisões na história, que afetam diretamente seu desenrolar. Na demo que acompanhei, em um determinado momento, bruxas grotescas solicitam que Geralt livre uma vila que protegem de uma entidade. O caçador parte para o local marcado em seu mapa para encontrar algo ainda mais sinistro que suas contratantes: uma massa orgânica semelhante a um coração entrelaçado nas raízes de uma enorme árvore. Dentro de sua cabeça, o herói ouve a criatura suplicar por sua vida e contar uma triste história de aprisionamento. Ele fala de auxílio e liberdade... mas como saber se algo tão estranho está falando a verdade. Bruxas contra entidade, cabe ao jogador decidir quem ajudar.
"Estamos dando tantas opções, colocando tanta coisa na mesa, que dá medo", diz o produtor, que admite que os cinco meses em que o game foi atrasado recentemente são para torná-lo melhor acabado. "Mas é claro que eu aceitaria mais seis se me dessem. Acho que queremos trabalhar pra sempre nele, até atingir a perfeição. Esse é nosso maior desafio e há 200 pessoas trabalhando pesado no game. De qualquer maneira, está chegando a hora de deixá-lo ir. Espero que as pessoas gostem", conclui.
Baseado no que vi, acho difícil que isso não aconteça, já que The Witcher 3: The Wild Hunt deve sair da E3 2014 novamente como um dos títulos mais aguardados dos próximos meses.
The Witcher 3: Wild Hunt será lançado em 24 de fevereiro de 2015, nas plataformas PlayStation 4, Xbox One e PC. O game será dublado e terá menus em português.
Fonte
Tragando Moda
quarta-feira, 11 de junho de 2014
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